O vírus se alastrou pelo mundo, o estado de pandemia foi decretado pela Organização Mundial da Saúde. Coronavírus é um termo que você já deve estar cansado de escutar!
O mundo todo está em alerta, pois a doença tem se espalhado de forma muito rápida, levando a óbito, principalmente, idosos e pessoas com doenças que as colocam no grupo de risco.
Além disso, a doença causada pelo vírus COVID-19 gera um significativo impacto na saúde mental das pessoas, tanto pelo medo de infecção quanto pela crise econômica que pode surgir devido a paralisação das atividades. A redução de pessoas trabalhando, estudando e, portanto, nas ruas aconteceu porque os órgãos oficiais orientaram o afastamento chamado de quarentena o qual objetiva não sobrecarregar o sistema de saúde.

Como a pandemia impacta a saúde mental?

Ansiedade, medo e insegurança são reações emocionais que tem feito parte da rotina de quase todas as pessoas nesse período crítico.
Os meios de comunicação mudaram suas programações para dar mais cobertura sobre o tema, mas isso gerou uma elevação do estresse devido ao excesso de informações, levando assim a um agravamento dos sintomas de ansiedade.
Ainda não se sabe ao certo como funciona o novo coronavírus, nem quanto tempo as pessoas precisarão ficar em suas casas, por isso, a sensação de incerteza gera muita ansiedade e angústia.
Nota-se uma importante mudança na rotina:
•    muitas pessoas passaram a fazer o home office (trabalho de casa);
•    algumas interromperam seus trabalhos, como faxineiras, comerciantes, cabelereiras etc.;
•    estabelecimentos iniciaram ou amentaram seu sistema de delivery (entregas);
•    profissionais da saúde em hospitais, laboratórios e unidades de saúde precisaram continuar seus trabalhos em novas escalas;
•    funcionários de mercados, farmácias, recepcionistas e outras funções precisaram continuar suas atividades etc.
Muitas mudanças têm acontecido e isso implica em muito tempo livre para alguns que sentem tédio, inquietação ou desânimo e em outros uma sobrecarga seja em casa ou no trabalho para profissionais que se dedicam a ajudar nesse momento de crise. Portanto, a dificuldade em manter sua rotina como era de costume acarreta uma sobrecarga mental.
Pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade, depressão ou transtorno obsessivo-compulsivo podem ter seus sintomas agravados.

Como os psicólogos podem ajudar?

O tema das conversas mudou seja naquelas despretensiosas ou até mesmo nas sessões de terapia.
O pânico é uma sensação comum a muitas pessoas, houve um aumento de crises de ansiedade e incertezas.
O cuidado com a saúde mental é essencial e, por isso, os psicólogos têm o compromisso ético de mostrar os seus serviços e, principalmente, de contribuir para que a sociedade coloque em prática as medidas preventivas como a quarentena.
Para isso os psicólogos foram orientados pelo Conselho Federal de Psicologia para darem continuidade a seus atendimentos preferencialmente de forma online.
A terapia online tem a mesma eficácia que a terapia presencial. Ela é uma forma dos pacientes manterem seus cuidados com sua saúde mental.
Além de oferecer essa modalidade de terapia, o psicólogo pode tentar verificar as alternativas de cuidados psicológicos oferecidas às pessoas, principalmente, mais vulneráreis financeiramente. Várias plataformas têm oferecido atendimento gratuito ou a um preço mais acessível (às pessoas que não conseguem investir o preço integral das sessões).
É importante que o psicólogo não faça nenhum tipo de indução ao seu serviço, não dê garantias e não use o preço como forma de propaganda.
Além do atendimento online, o psicólogo pode realizar ações para orientar e psicoeducar as pessoas através da internet produzindo conteúdo elucidativo em:
•    Postagens;
•    Vídeos;
•    Lives (ao vivo);
•    Ebooks;
•    Webinars, Masterclass ou Workshops online (palestras/ aulas);
•    Grupos no whatsapp, telegram ou facebook;
•    Etc.

Quais as recomendações para manter a saúde mental?

Devido ao estresse causado pelas mudanças abruptas, orienta-se que as pessoas adotem comportamentos que visem reduzir essas consequências como:
•    Reduzir o excesso de informações: estabeleça períodos específicos para se informar;
•    Mantenha suas atividades acadêmicas e profissionais (quando possível);
•    Crie uma rotina com horários relativamente fixos;
•    Mantenha bons hábitos alimentares e de sono;
•    Se possível, faça exercícios físicos (na internet há diversas aulas gratuitas);
•    Aproveite os cursos online, livros, shows e lives gratuitas;
•    Faça vídeo chamadas com amigos e familiares para reduzir o impacto do isolamento;
•    Faça o que está ao seu alcance para se prevenir e aceite aquilo que não está no seu controle.
•    Não se cobre tanto! Aqui você tem algumas sugestões do que pode fazer, mas não as encare como uma obrigação! São alternativas, use-as se fizerem sentido para você!

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